May 14, 2010

Sonho de Salvar a Humanidade

Acredito na perpetuidade de nossos espíritos, de um aprendizado, que não pode e, provavelmente, não deve ser adquirido em apenas uma vida. Também acredito que a minha alma devesse ser antiga, pelo fácil discernimento para as coisas. Tenho desenvolvido uma consciência quase permanente da minha responsabilidade pela humanidade e seu futuro.


Estamos chegando num momento da história humana que parece que ela busca seu próprio fim e, seja verdadeira ou não, o está alcançando. Parece que sua necessidade de expandir, assim como seu consumismo irá provocar a sua própria destruição.

Não se vê alguma entidade buscando um caminho seguro pelos desastres que, gradativamente, se anunciam por vir.

É meu propósito ao menos tentar encontrar uma solução, que possa dar uma mínima chance de sobrevivência para uma pequena parcela de pessoas, na esperança de haver alguém neste planeta no futuro.

Ao meu ver, se ao menos sobrar uma tribo de humanos, haverá uma esperança para esta maravilhosa obra divina, que fomos tão imbecis em a desperdiçar. Não penso que chegou-se a merecer sua ira, contudo, que Deus tenha abandonado nosso destino, pois, faz mais sentido, uma vez que nos colocamos nessa posição por nossas próprias vontades, pelo nosso próprio livre arbítrio.

A humanidade não pode responsabilizar ninguém além dela mesma. Deus não é culpado por nos deixar escolher o próprio caminho. Ele sabe que temos condições de evoluir.

Ele nos deu todas as condições de buscar a nossa sobrevivência, de prosperar em harmonia com a natureza que nos provê de tudo. Mas fizemos outra prosperidade – uma que transformou essa natureza para os nossos gostos e ambições imediatas, mas distantes de uma existência adequada.

Essa prosperidade também assegurou o lugar do senhor e do escravo, em sociedade, privando a grande maioria da população da liberdade, em especial a liberdade mental. Privando, assim, ao homem de experimentar a vida.

Proponho a possibilidade de renovar a esperança de Deus em nós novamente, mas para isso se necessita duas coisas:

  • um recomeço de objetivos, em harmonia com a natureza do mundo e do homem;
  • uma nova, e também renovada, filosofia de vida – uma que priorize a humildade, a fraternidade e a caridade. Essa filosofia desmascara a busca da vaidade, da luxúria e da cobiça.
São estes vícios que ameaçam a liberdade e prosperidade da humanidade. Um novo conjunto de valores terá de ser proposto, onde a humanidade encontrará base para unir forças para melhorar sua condição de um grupo coeso e próspero. Tal prosperidade condiz em levar uma vida de reflexão, de buscar aprimorar o ser humano em sua plenitude.

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