Jun 15, 2010

Illusions

There was a man, once, not too long ago. He lived an illusion, one inside another, and another still. There were so many illusions that he couldn’t really tell which was real. Each was a reflection of some real world he could not see – all he could do was act the best he could in each.

Of the mirror worlds, one particular seemed to be the most real to him, and this was only because it was the most painful. But what he only understood at the last moment of his life was that that specific one was the mother of all illusions.

The illusion he most cherished was one he himself fabricated, in rich velvet detail. There he was happy, loved and needed. He was wanted, creative, productive. Problems were solved with little trouble, everything good was plentiful and few were the moments he faced pain. But he knew that world wasn’t real, since it only existed in his mind.

There was another illusion in which he was a traveler, one that stayed little time in one place, because there was too much to learn, to know, to discover. This world was full of surprises and adventures, only that he could manage. He needn’t be needed, nor desired happiness, only sought knowledge – the answers to all his questions. He didn’t worry about problems because he didn’t care for them, nothing could hurt him because he only remembered the good memories, and each new day offered him something memorable, there was little or no time at all to worry about the past’s troubles.

These illusions shared the man’s reality, among others, but he always returned to that specific one that brought him constant pain, the one he thought was the real reality, really. Nothing seemed right, nothing seemed to work for him, nobody cared for him the way he wanted, he wasn’t loved nor understood, only felt pain.

Every waking moment he desired the other illusions to become reality, while he wished freedom from that specific illusion. Time went on, never halting – although there was a certain illusion in which he could control time – it seemed the days of trouble would never end, until he felt necessary to intervene and end those days of pain. He took his life, jumping from a high ledge to become a red spot many, many stories bellow.

But in that last moment, actually only a few meters from the ground, he realized that it had been another illusion, among all – and the only reality was the one he made. Choosing his fate and acting upon it was reality. And he learned this as he saw himself in the painful world falling from a high building; and he saw himself in the happy-loved world falling from a ski slope onto the rocks bellow at a luxurious mountain resort; and also saw himself in the adventurous world falling from a ruptured parachute.

As he fell, he most certainly left the real world to a better place – if that's not just another illusion.

May 29, 2010

Mais uma da Corrupção Brasileira – Tomada-Padrão

Em todos os momentos de nosso dia-a-dia somos confrontados com armadilhas do governo. Enquanto em outros países o governo existe para servir ao povo, para atender a necessidades básicas como infra-estrutura, educação, saúde, transporte e segurança, aqui nesta terra de conformistas, o governo existe para transformar uma pequena parcela da população em milionários. Apenas isso!

A corrupção, como é um segmento muito interessante do PIB informal, trata de fortalecer dois artifícios essenciais – a de alienar a população e a de tornar o sistema público algo impossível de administrar. Quanto a este último, tornaram a máquina pública tão complicada, confusa e incoerente que, além de facilitar esconder os atos mais corruptos dentre as papeladas, também cria as dificuldades e impossibilidades, mas onde tudo tem seu ‘jeitinho’ de resolver, basta uma pequena propina aqui, outra ali, mais adiante uma nova sequencia de propinas, e assim vai.

Nada, neste país, custa o que devesse custar! Frase esquisita, mas pertinente. Deve-se considerar que para produzir qualquer bem, a indústria recebe todo mês visitas forçadas de fiscais municipais, tributários, trabalhistas, bombeiros, polícia, políticos, sindicatos, crime organizado, ainda vai a fiscalização sanitária, IBAMA, presidente do condomínio, e os pastores evangélicos da vizinhança!

Cada uma destas visitas obriga a empresa a pagar alguma ‘taxa’, sob a ameaça de fecharem suas portas – de uma ou outra maneira todos eles têm esse poder. Esse custo, que se chama de Custo Brasil, é repassado para o consumidor, que paga em média 100% a mais, que sua contra-parte em qualquer outro país.

Pasme, os mais fáceis de lidar e provavelmente os mais francos, por incrível que pareça, são os representantes do crime organizado, que inclusive dão recibo para debitar do imposto de renda e ainda dizem ‘obrigado’. Praticamente o mesmo se aplica nos ramos de imóveis, serviços ou qualquer outra coisa.

O lucro de uma típica empresa se perde nesse Custo Brasil, forçando o empresário a entrar, também, no ciclo vicioso da corrupção, obtendo seu lucro real na sonegação e comercialização de notas fiscais. E o buraco apenas cresce...

O processo de alienação conta com a plena colaboração dos sistemas de comunicação nacionais e internacionais. O conteúdo escolar, por exemplo, é hermeticamente travado, para controlar o nível de inteligência, cultura e criatividade das futuras gerações. Além de recorrer a todos os artifícios de alienação, como a música imbecilóide, novela sem conteúdo e programas de TV, cujo público atinge 99% da população (Faustão, BBB, Caldeirão, Aquela-p*ta Gimenez, etc.), os jornais tomam extremos cuidados de jamais tocar em assuntos pertinentes à soberania nacional e à defesa do povo brasileiro, e tampouco aprofundam quaisquer assuntos um pouco mais relevantes.

A bobagem é a principal notícia do dia-a-dia – desde os insignificantes bois de piranha que o próprio sistema lança para aparentar algum progresso, como o José Dirceu e Marcos Valério, alguns anos atrás, e agora o Roberto Arruda. São meros personagens que já serviram ao grande esquema e agora ficaram obsoletos. O sistema os joga na mídia como os grandes corruptos do Brasil, fumaça para chocar a população, que não percebe o verdadeiro poder que há por trás.

Jamais cai um José Sarney, Antonio Carlos Magalhães, um Lula ou Lulinha. Estes controlam o verdadeiro poder do governo, ganham maços de dinheiro por quilo, mas ninguém trata de investigá-los, de abrir processos contra eles.

Esse é o papel da alienação, desviam o foco das grandes questões para a população passar meses discutindo a vida destes políticos menores e insignificantes, sem falar no futebol e carnaval. Ocasionalmente ocorre algum crime bárbaro envolvendo gente da classe média, que também se enquadram na ilusão de fumaça, como o Arruda e Dirceu. O caso dos Nardoni foi um grande exemplo disto. A coisa tomou proporções que tinha mendigo de rua acenando cartaz em frente ao tribunal.

Esses episódios distraem a população e a faz acreditar que há, neste país, alguma justiça, mesmo que se saiba que apenas depende do advogado e do montante de propina a disposição para condenar ou julgar uma pessoa. Condenam um ou outro político por corrupção – mas são os Temmer e Suplicy, que ficam jogando pedra, os maiores corruptos, e que acumulam décadas de cadeira sem jamais haver feito algo em beneficio do país ou daqueles que os elegeu.

Enquanto que um governadorzinho de merda rouba dos cofres públicos na troca de lâmpadas e postes de rua, os maiores corruptos do Brasil aprovam leis, projetos e programas que tornam a roubalheira sistêmica, universal e, pior, legalizada. É o caso do PAC, que constrói casas populares, o próprio projeto das casas orça cada unidade em R$ 9.000, mas os contratos para empreiteiras têm em média o valor de R$ 34.000 por unidade. Como isso é possível? Fácil, se compra todo mundo e o projeto passa a ser perfeitamente legal.

Outro novo esquema, o qual provocou este lamentável artigo, é o caso das novas tomadas elétricas – o ‘novo’ padrão – não só aprovado pelo INMETRO, mas também feito obrigatório pelo governo federal. O projeto foi proposto, aprovado e implementado na calada da noite. Sequer os comerciantes de artigos eletro-eletrônica foram avisados, que dirá a indústria.

O assunto merece ser discutido em várias óticas – (1) requisitos de invenção (2) praticidade; (3) mercado nacional; (4) economia nacional e ambiental; (5) interesses. A seguir, todos os argumentos para as cinco óticas.

1. Requisitos de Invenção
    O órgão responsável pelo registro de marcas e patentes do Brasil chama-se INPI. Dentre os requisitos que esse órgão exige para registrar uma nova invenção é de ser algo melhorado, em contraste a algum outro produto que se pretende substituir, caso contrário, não é concedida sua patente.

A tomada, que o Brasil agora impõe como padrão, não trás nenhum avanço tecnológico, nenhuma melhoria de produção, segurança ou coerência. Ou seja, não há o menor cabimento de considerar esta proposta como algo que mereça a exclusividade que o governo impõe. 1 a zero por enquanto.


2. Praticidade
    A tomada tampouco propõe algum avanço prático, na verdade, faz exatamente o contrário – obriga toda uma população de 190 milhões a trocar todas suas tomadas e plugues elétricos para se adequar a este estúpido padrão. Não há dúvida de quem já usava eletricidade antes deste padrão irá ter uma tremenda dificuldade em se adaptar ao novo modelo, que não apresenta nenhuma vantagem para isso.

Tampouco facilita a vida de quem viaja, especialmente os estrangeiros que visitam o Brasil, pois o novo padrão é tão imbecil que impede que se use os milhares de adaptadores (agora antigos e obsoletos). O desenho é tão mal-intencionado que não permite aproveitar nada que havia, pois colocaram o terceiro pino (terra) deliberadamente entre os dois outros pinos para impedir a entrada (fase e neutro).

Algo importante de se observar, o Brasil não tem o hábito de utilizar o fio terra. É bem seguro apostar que não há nem 0,001% de residências brasileiras com a fiação terra instalada, que para funcionar direito requer um acréscimo de 30% em fiação interna, além de obra para instalar uma 4 hastes cobreadas e vários metros de cabo de cobre nu.

Quanto aos órgãos públicos, que são obrigados a seguir as normas de construção, é muito difícil encontrar algum, cuja fiação esteja conectada a aterramento de hastes de cobre – o normal é de apenas conectar essa fiação numa haste de ferro das fundações, que pouco funcionam. Sendo assim, PARA QUÊ SERVE ESSE PINO DO MEIO???

Por fim, quanto à praticidade, é importante observar que é um direito de todo cidadão adquirir equipamento eletrônico do exterior – notebooks e telas de LCD, por exemplo. O padrão-imbecil brasileiro não se adéqua – propositalmente – a nenhum outro padrão no mundo. Trata-se então de apenas mais uma dificuldade sem sentido.

Os principal padrão brasileiro prévio, que se encontra na maioria das residências, escritórios e comércios do Brasil servia tanto para o padrão americano quanto para o padrão latino, mas agora, nenhum serve. Quanta falta de praticidade! 2 a 0.


3. Mercado nacional
    O padrão imposto pelo governo, que surpreendeu à grande maioria da população, representa um atraso de vida e de geração de renda, uma vez que todas as casas de 190 milhões de habitante, agora terão de se adequar, se pretendem comprar algum artigo novo que requer eletricidade.

Até o presente momento, nenhum aparelho celular vendido possui adaptador para essa monstruosidade, mas em breve, os quase 100 milhões de usuários terão de comprar um adaptador padrão-idiotinha se quiserem usar seus carregadores em locais públicos (tomara que façam como eu, boicotar essa safadeza e não se adequar à tomada, apenas ao adaptador).

Esta questão é grave, por se tratar de um imenso mercado de demanda, para uma óbvia estrutura de oferta, ainda em desenvolvimento. Por mais que as empresas interessadas em impor este padrão – as que subornaram muito para aprová-lo – estiverem preparadas para produzir essa nova imbecilidade, será difícil abastecer todo o Brasil num curto espaço de tempo.

O que isso significa? Significa que o mercado nacional terá de passar por um processo interno e externo desnecessário para se ajustar à nova determinação dos cretinos. Significa que uma pequena empresa, uma padaria por exemplo, terá de contratar um eletricista (+/- R$100 a diária) para trocar uma média de 15 tomadas e plugues (+/- R$ 150).

É evidente que nem todos necessitam trocar de imediato, pois poucos são os brasileiros que seguem à risca as tremendas cagadas do governo, mas em algum momento terão de acompanhar.


4. Economia nacional e ambiental
    Pode parecer, para muitos, que este negócio da tomada padrão seja benéfico, mas na verdade é uma grande fraude, por parte de seletas empresas e do governo federal, que impõe algo que irá beneficiar algumas fortunas, mas também tem seu preço, pois significa jogar ao lixo as tomadas existentes (boa parte em perfeito estado) e substituí-las por peças da mesma composição, mas num custo para o país cerca de R$ 2 bilhões, completamente desnecessário e desmiolado.

Por outro lado, o ambiental, haverá se descartado aos lixões cerca de 200 milhões de toneladas de plástico misturado com peças de latão. Como o Brasil tem uma fraquíssima política de reciclagem, isso vai direto para os lixões e daqui a 100 anos irão se perguntar porque ainda não se inventou algo biodegradável e útil. Já é 4 a 0.


5. Interesses
Aqui vem a parte interessante. A quem interessa implementar este novo padrão? Obviamente quem vai lucrar são as poucas empresas que tem os direitos de produzir tal tomada, ainda, as poucas empresas que tem estrutura físico-financeira para tal empreendimento. Para impor este absurdo padrão, também tem interesse os corruptos funcionários do INMETRO, que fizeram passar este embuste, além dos distintos parlamentares que aprovaram a lei que nos obriga a jogar dinheiro pelo ladrão, literalmente.

Um padrão destes não interessa em nada a população, o comércio geral ou a indústria. Da parte do comércio, interessa apenas às empresas inescrupulosas que vêem no padrão a oportunidade de renovar seus estoques. A velha tomada, que vinha sendo vendida como um ‘padrão’ aceito por todos, (todos!) já representava um bom negócio, agora ficou maravilhoso, pois as vendas irão se multiplicar em muito.

Amanhã vou ter que ir a uma loja para comprar um adaptador, pois não penso me submeter a esta exigência nefasta – pois comprei um novo aparelho elétrico, que não posso usar, já que veio com plugue dessa nova tomada imbecil. Na minha casa não vai entrar essa tomada, por minhas convicções de não pactuar com a roubalheira deste país, mas com isso terei de sofrer um aborrecimento cada vez que compre um aparelho novo, ao menos vou ter que encher a dispensa dos adaptadores. Infelizmente, 5 a zero. Cinco a favor de corruptos políticos e empresários – zero a favor do Brasil.


Em conclusão, a população sequer sabe quando está sendo enganada, roubada e feita de idiota. Assim, ela apenas ‘fica sabendo’ quando e como o corrupto sistema assim o desejar, sem direito a opinar ou aceitar – apenas tem que submeter, como também é o termo usado quando se fazem as leis.

May 15, 2010

Ilusão de Democracia

Dizem que a democracia é a menos pior de todos os sistemas políticos. Infelizmente, tudo que refere a democracia não passa de mentiras, inclusive essa classificação ‘menos pior’. Ocorre que a democracia é um engodo que faz acreditar que há algo de representação, de igualdade, de respeito e a serviço e benefício de todos – grosseira mentira.

Poder é poder, e todos o querem, e quem o tem não pretende dividir: é assim de básico. A democracia propõe conceder tal poder a representantes do povo, de maneira que estes defendam os interesses daqueles que lhes elegeram. Contudo, essa ingenuidade não existe, pois uma vez que o representante é eleito, este passa o resto de sua carreira na luta exclusiva de perpetuar seu poder.

Desde seu princípio, a democracia foi uma farsa que esconde o pior dos sistemas políticos, pois enquanto mantém a população acreditando a mentira que possui algum poder através do voto, esconde o fato que a democracia é parceira do capitalismo.

Basicamente, o comunismo é um sistema político e econômico, assim como o socialismo, mas a democracia depende do capitalismo e vice-versa. E é o capitalismo que controla a democracia, que tem o poder de barganhar cada cargo eletivo ou de financiar golpes de estado. A simples visão do capitalismo, que surgiu logo após a revolução industrial, é que tudo tem seu preço, principalmente a vida humana.

O capitalismo, por natureza, existe e prospera graças à idéia de que tudo, absolutamente tudo tem um valor monetário. Nesse sentido, a política democrática se torna apenas um ciclo-sem-fim de fantoches disputando uma parcela de poder, com o objetivo de elevar seu preço de mercado e, em seguida, colocar-se à venda.

O PT, por exemplo, sempre se posicionou como partido de oposição, mas se abnegou de participar nos maiores momentos de intenção verdadeiramente democráticos – seja na revisão da constituição, como no processo da primeira eleição presidencial depois da ditadura.

Quando o PT assumiu o governo federal se notou imediatamente a ocupação de militantes em todas as esferas de governo, com o princípio exclusivo de ocupar e dominar o poder, de maneira a jamais voltar a perdê-lo. Com esse fim, utilizaram a máquina pública para financiar o controle do congresso, financiar as campanhas mais caras que o país já viu, assim como desestabilizar e derrubar a concorrência.

O maior exemplo de uso da máquina pública para assegurar o voto, pelo PT, foi o programa Bolsa Família, que já alcança mais de 35milhões de famílias. É um programa nocivo, em que famílias pobres são incentivadas a ter filho e abandonar qualquer sonho de trabalhar. Como? Quanto mais filhos a família tem, maior será a doação do governo, ainda, só pode se inscrever quem não trabalha! A mensagem é de que quem não trabalha se dá bem e, com o exemplo do Lula, também se dá bem quem não estuda.

Esse programa assegura o voto cabresto, pois se trocar de governo – de preferência para algo mais decente – o projeto corre risco de ser extinto, por sua natureza nefasta. Diante dessa possibilidade as milhões de famílias que vivem amarradas a tal programa devem continuar elegendo candidatos do PT para continuar sendo sustentado sem a menor dignidade. O PAC e PAC2 também seguem essa linha.

Dignidade é o cidadão poder sustentar sua família com o fruto do próprio trabalho, dignidade é o pai de família sair em busca do alimento para sua família, não de ficar sentado em casa esperando o mês passar para a próxima esmola governamental. Além disso, dignidade também é não depender da quantidade de filhos para elevar o valor dessa esmola.

Simpatizantes do PT afirmam que tal programa é necessário, senão essa gente morre de fome, ou que ele é um suporte e incentivo para os beneficiados voltar a trabalhar. Como!?! Se lhe dão o sustento do mês, para quê vão querer sair da comodidade do barraco para buscar aquilo que já recebe sentado à sombra. O fato é que essas famílias jamais poderão elevar sua situação, pois estão acomodados recebendo do governo – sempre e quando não buscarem alguma alternativa mais digna.

Programa de governo – com a incrível quantidade de recurso público investida – devesse gerar pólos industriais e agrícolas para essa gente ter seu próprio emprego, mas daí deixariam de votar neles, uma vez que tivessem tal liberdade, que não dependessem mais na esmola-governo. Ainda, porque não se investe no resto do país, principalmente no centro-sul, de onde vem a brutal maioria do recurso que o governo gasta a esmo?

Vale lembrar que 62% da verba destinada a infra-estrutura contra os desastres climáticos foram, em 2008-2010, aplicados a algumas cidades do interior baiano, onde houve pouco ou nenhum desastre ambiental. A maioria dos eventos foi no litoral sul, que recebeu uma mixaria. Ocorre que o Ministro Geddel será candidato nesse estado, e já comprou sua eleição – está praticamente eleito.

A democracia não só permite esse comportamento anti-democrático, como o incentiva, uma vez que o político não está interessado no povo, e sim no voto. Dessa maneira aplicará sempre a verba pública onde terá maior retorno em votos.

Outro exemplo da má aplicação de verba pública, na Capital do Brasil, é a enxurrada de dinheiro gasto para promover eventos – musicais, esportivos ou religiosos (ver post sobre o Índice de Custo/Benefício para Eventos). Os políticos acreditam que ganham algum voto promovendo tais festas. Porém, na prática se verifica que não há muita visibilidade e, ainda, em poucos meses outro político realiza uma festa praticamente idêntica (coordenada pelos mesmos empresários). A população sequer recorda quem foi que patrocinou tal evento, apenas irá lembrar do porre no dia seguinte.

O que menos se vê aprovado e realizado são programas e projetos com objetivo de gerar empregos, de capacitar o trabalhador ou de fomentar a indústria, comércio e agropecuária. A maioria das ações governamentais é voltada a doação daquilo que o brasileiro devesse adquirir por si só com dignidade.

Infelizmente, quanto maior domínio sobre sua vida e da sua família o brasileiro tiver, mais liberdade ele terá de escolher seu representante. Obviamente, isso não é do interesse do político, que luta para assegurar sua próxima vitória eleitoral. Para o interesse da democracia, quanto mais pobre, ignorante e analfabeto é o povo, mais fácil e barata será a eleição.

Quanto à representação do eleitorado, uma vez eleitos, os políticos esquecem seus compromissos, ignoram suas necessidades, pois passam a ocupar o cargo para si, para seu próprio proveito. A coisa fica transparente uma vez que se observa como funcionam as articulações partidárias.

Nenhum político vota lei, destina emenda ou faz alianças em benefício de seu povo. Todas suas ações têm em primeiro lugar a sua perpetuidade no poder. As votações, por exemplo, são partidárias, de bancada, etc. Isso significa que os políticos usam da união para negociar entre partidos em benefício dos partidos.

As duas principais estratégias dos partidos são de barganhar seus votos por indicações a cargos estratégicos ou por dinheiro em espécie, como no caso do Mensalão do Lula e o Mensalão do DEM. Em ambos os casos, os partidos negociaram seus votos em troca de dinheiro, que recebiam mensalmente, prestando também mensalmente seu apoio ao governo. O voto individual de cada parlamentar não pertence ao povo, como se espera da democracia – que o represente, é apenas um objeto de barganha para vantagens pessoais e partidárias.

Nesse sentido, a democracia claramente não funciona em benefício da população, ela apenas sustenta uma ínfima parcela dela, na forma dos políticos e suas famílias. Em parceria com o capitalismo, o dinheiro fala mais alto, que para sustentar a situação muitos políticos e empresários já acumularam riquezas para assegurar seu controle sobre a democracia.

Manipulation and Girly Vampires

The new trend of vampire movies has proved, once more, the tremendous influence pop culture has on our youth. Our society is living a new ugly era of mind control that, inspired by Hitler himself, help capitalism sell just about anything without any opposing barrier such as free will or personal choice.


The vampire myths began somewhere in the tenth or twelfth century as stories to scare children, and probably to disgrace bad rulers. These stories spread all over Europe, until Bram Stoker wrote the famous novel Dracula. The main character was such an evil ruler that the devil himself granted him eternal life.

Bram Stoker inspired many other books and movies, all respecting the main idea – that God punished an evil man and/or the devil gifted him powers and eternal life. But in the past ten to fifteen years, a gay and merry RPG (role playing game) was published with a new kind of vampire society – Vampire Masquerade. To make the game playable, it introduced a bunch of new behaviors to these vampires that many became pseudo-aristocrats that cherished life, mingled with humans and conducted all sorts of schemes, but always remained hidden from the general public.

In most cases, these vampires were still powerful blood-sucking monsters, but they were also good elegant, rich, gay and even protectors of mankind. Thus, changing completely the evil-grim stereotype vampires once had in medieval to classical literature.

In these few years, the vampire cult has turned from a silly almost theatrical game into a new market and sub-culture. Vampire movies today bring a vulnerable, cute, very feminine kind of vampire. These fragile-looking girly vampires have become quite humane, friendly and goody heroes, and the public love them and wish to be bitten to become them.

What’s the problem? Just what’s in our faces. If culture manipulators, in the interest of capitalism, can change a very evil character from fiction into a lovable and desired hero, in just a few years of marketing, then any other belief can also be manipulated and changed to someone else’s wishes.

If today North Americans foster a deep hatred for Obama bin Laden, for arab terrorists, for whatever, such strong manipulation could have their children loving him and his crazy friends. If some new religion were to gain the marketing manipulators’ support, within a few years they could turn a new and controversial faith into an official and mandatory religion.

And just for all to know, many of these new religions (less than 50 years old) are investing heavily on television, radio, internet and other media. In recent years they marketed several fanatically religious movies. If the vampire stories were transformed from evil to good in such few years, rest assured that any of these doubtful and manipulative religions are seeking the same benefits.

Wise up! Society is divided in three very distinctive kinds of people – conformists (75%), manipulators (20%), and responders (5%). Within the main group, the conformists, a few are extracted by the manipulators and transformed into fanatics. The responders act, within their possibilities, against noticed abuses by manipulators and fanatics. Manipulators are those that cheat, lie, bribe and deceit to gain selfish benefits. The responders remain dormant until they perceive some wrong and their stronger characters compel them to act in the benefit of others. It’s been lack of responders that the world got in the shape its in.

There is no hope for expecting any conformists to act on themselves. If responders don’t answer their call, no one will. While religious, corporate or political manipulators act daily on their behalf and personal gain, the grand majority just sits through life letting it all happen – especially because they feel untouched by certain problems, if they’re ever aware of them anyway. They are happy as long as the see evil on their neighbors’ lawn, not their own. The great virtue of the responders is that they feel even when it’s just in their neighbors’ turf.

The conformist is a soulless character, he goes by his life in a very stagnant pace, only thinking of himself, and doesn’t take any part in other people’s problems. Worse, he thinks himself as being on some good side – although they are eternally neutral, to say the least. Society, also, is very much conformist and rewards noninvolvement through comfort in a curtain of politically correct (a future post).

Be very sure this blogger is a responder, what are you?

Alien Controversy

Recently, Stephen Hawkins stated an interesting view regarding a possible alien attitude if ever finding earth. He warned an alien race could actually be a threat to mankind, rather than the friendly world visitor many people wishfully believe. He has ever since been criticized and even called crazy. He may still be regarded as a genious, but a crazy one.

Sign me up in that list as well, the crazy part. First, there is a great possibility that there are other planets with life, since the same laws of physics and chemistry apply everywhere else in the universe. The biology may be a lot different, since factors such as element abundance, gravity, sun light, climate, energy sources and so forth will surely vary in each 'ecosystem'. But life is plausible in many planets and moons - it is even plausible to develop in the void of space.

If anyone starts to put God into this equasion, for argument's sake, all religions agree that he made the universe - some say it was in seven days, others may state it was instantly in a flash (although it really doesn't matter). Furthermore, it would be interesting to ignore any atheist, since they don't even have an answer to what created the universe, or what (or who) caused the big bang - at some point something out there created something that started a chain reaction that put you here reading this blog.

A very cynical and idiodic atheist may attempt to say God didn't create life on earth, that it came from outer space, but it doesn't solve the puzzle, since they forget to explain what created that life in space. As soon as the universe began, so did all laws of nature. Therefore, let's just assume God created the laws of physics and chemistry, sat back and relaxed for a few billion years and the rest has been his intervention.

One more thing, it's incredible that many humans are sure there is a God, but doubt his purpose, doubt his laws to 'function' in the rest of the universe. It is agreable to think there was much intervention to prepare the earth so that it could create and nurture life, especially since there were many requirements for our fragile biological structures to ever evolve.

First the planet needed to solidify, become stable, sift the heavy elements deep in the earth, have our precious carbon available in the air, in the water and in the soil. Water, also, was essential. Then, some smaller planet had to crash into the earth to form our moon, that not only gave movement to our oceans, but much more important shifted earth's alignment in an angle that produced our four seasons and avoided the sun from burning earth's crust and atmosphere.

Colossal preparations were needed in order to allow simple single-cell life forms to evolve. So much more happened on earth for man and his religions. Write about God’s interventions on earth would take thousands, and much more to discuss the almost-impossible steps for earth biology to produce the human race.


A single race that has developed thought and reason, in the entire planet! Human development completely stands out from any other life form, with incomparable functions that are still being discovered.

Therefore, once again, the laws governing the universe are there, but God’s intervention had to be the most important element in building mankind. To believe in a God is to believe his intervention all the way from astral bodies forming our solar system to your eyes seeing this text and your mind understanding it.

To understand the infinite complexity of man, the infinite coinciding events that let to develop mankind, it can only lead to believe in a God with a purpose. So, back to the alien situation, it would simply be up to God to chose if he intervened elsewhere to produce other sentient beings.

One would then say ‘but if God made other species in the universe, he would also prevent them from bringing harm to our planet’. Unfortunately, an apparent rule he also set is mankind’s free will. If we have it, so should any other intelligent race.

As mentioned in Hawkins’ discussions throughout the internet, an alien invasion to earth would be like the European colonization in the New World, that enslaved and overrun the native Indians. The Europeans chose to take the American continents for themselves, no supernatural force intervened such invasion, why would any intervene in earth’s invasion.

If an alien civilization had the technology to come to our solar system, why would they be friendly, and why would they be hostile. Obviously, an arriving alien race would be far advanced technologically, but not necessarily in all fields other than long-distance space travel.

Hopefully, a friendly visit would be oriented in:
  • scientific purposes – study other intelligent species (biology, history or technology), study other life forms (biologically, genetically);
  • economic purposes – examine trade possibilities of labor (art or technology), resources (depleted or rare elements, biology, ), intergalactic services (docking, fueling, maintenance, alliances, etc.);
Despairingly, a hostile threat would be oriented in:
  • economic purposes – take, by stealth or force, all of the above;
  • military purposes – fear humans as a future threat; require human manpower in their intergalactic expansion plans; invade and adapt earth for their environment;
The obvious differences are that in a friendly visit, one would expect cooperation, diplomacy and communication – and would begin with a friendly gesture like saying hello worldwide. While in a hostile situation, the expected course would be stealth, immediate attack and annihilation.

Judging by the intense UFO sightings over the past 3 decades, the first clue to their intentions lies in these covert operations. Never has an alien ship docked in a large urban city and held out a healthy press meeting – every single sighting has been by afar, near energy or chemical sources. And they disappear as quickly as they appeared.

Also, there is the issue of abductions. If they are true, to what purpose would someone be taken without consent, meddled with, hurt, manipulated and then some be brought back. There are also reproduction reports that can only mean one thing – in some way, they wish to plant agents within our society and government.

The scale, unfortunately and despairingly, tends to a hostile purpose, as Hawkins’ warning. There are no reasons for their stealthy incursions, if there were of any friendly purposes. If they were studying our world, surely they could share our own findings of ourselves and our environment, which would be alien – and possibly incomprehensible – to them.

Even for a seemingly peaceful approach, humanity should be cautions and act accordingly. As a bad example, NASA's selfish act of sending a module into space containing our DNA code, along with a whole lot of information could serve better for a military operation against us than any imbecile attempt to share happy thought about us.

We have no condition yet to describe how any vessel could reach us from the far reaches of space, but in any case, it would be quite reasonable to state that such effort would be somewhat costly in time, resources and lives. Therefore, it would be safe to assume they took off from their homeworld with purpose – an expensive one – and someone will have to pay that bill.

May 14, 2010

Sonho de Salvar a Humanidade

Acredito na perpetuidade de nossos espíritos, de um aprendizado, que não pode e, provavelmente, não deve ser adquirido em apenas uma vida. Também acredito que a minha alma devesse ser antiga, pelo fácil discernimento para as coisas. Tenho desenvolvido uma consciência quase permanente da minha responsabilidade pela humanidade e seu futuro.


Estamos chegando num momento da história humana que parece que ela busca seu próprio fim e, seja verdadeira ou não, o está alcançando. Parece que sua necessidade de expandir, assim como seu consumismo irá provocar a sua própria destruição.

Não se vê alguma entidade buscando um caminho seguro pelos desastres que, gradativamente, se anunciam por vir.

É meu propósito ao menos tentar encontrar uma solução, que possa dar uma mínima chance de sobrevivência para uma pequena parcela de pessoas, na esperança de haver alguém neste planeta no futuro.

Ao meu ver, se ao menos sobrar uma tribo de humanos, haverá uma esperança para esta maravilhosa obra divina, que fomos tão imbecis em a desperdiçar. Não penso que chegou-se a merecer sua ira, contudo, que Deus tenha abandonado nosso destino, pois, faz mais sentido, uma vez que nos colocamos nessa posição por nossas próprias vontades, pelo nosso próprio livre arbítrio.

A humanidade não pode responsabilizar ninguém além dela mesma. Deus não é culpado por nos deixar escolher o próprio caminho. Ele sabe que temos condições de evoluir.

Ele nos deu todas as condições de buscar a nossa sobrevivência, de prosperar em harmonia com a natureza que nos provê de tudo. Mas fizemos outra prosperidade – uma que transformou essa natureza para os nossos gostos e ambições imediatas, mas distantes de uma existência adequada.

Essa prosperidade também assegurou o lugar do senhor e do escravo, em sociedade, privando a grande maioria da população da liberdade, em especial a liberdade mental. Privando, assim, ao homem de experimentar a vida.

Proponho a possibilidade de renovar a esperança de Deus em nós novamente, mas para isso se necessita duas coisas:

  • um recomeço de objetivos, em harmonia com a natureza do mundo e do homem;
  • uma nova, e também renovada, filosofia de vida – uma que priorize a humildade, a fraternidade e a caridade. Essa filosofia desmascara a busca da vaidade, da luxúria e da cobiça.
São estes vícios que ameaçam a liberdade e prosperidade da humanidade. Um novo conjunto de valores terá de ser proposto, onde a humanidade encontrará base para unir forças para melhorar sua condição de um grupo coeso e próspero. Tal prosperidade condiz em levar uma vida de reflexão, de buscar aprimorar o ser humano em sua plenitude.